Elas no Comando: 7 Bandas que Mostram a Força Feminina no Underground Brasileiro

21/03/2025

Da Redação - Ruído Urbano News

Março é sempre um bom momento pra refletir sobre o papel das mulheres na sociedade — e isso vale também pro mundo da música. No meio underground brasileiro, onde o som é pesado e as mensagens são diretas, muitas bandas lideradas por mulheres vêm ganhando espaço e mostrando que resistência também se faz com guitarra, bateria e gritos de liberdade.

De grupos com pegada punk até aqueles que apostam no metal extremo, essas artistas não estão apenas fazendo barulho — estão usando a música como ferramenta de luta, expressão e transformação social. Elas falam sobre feminismo, saúde mental, desigualdade, identidade de gênero e muito mais. E o melhor: sem pedir licença.

Abaixo, se liga em algumas bandas que mostram que o underground também é território delas:

Cáustico

Duo barulhento e experimental de Jundiaí (SP), formado por Cely Couto e Matheus Campos. A sonoridade mistura punk, noise e drone num clima intenso e distorcido. Já lançaram a demo LIVE DEMO I e o single "Rebranding".

Ethel Hunter

Death metal direto de Curitiba, com a vocalista Larissa Pires comandando os guturais. A banda tem técnica, peso e atitude de sobra. Vale conferir o single "Passage to Death".

Manger Cadavre?

Com letras que tratam de opressão e consciência de classe, a banda tem Nata de Lima no vocal — uma figura ativa também fora dos palcos, com projetos como o podcast Blasfêmea e a União das Mulheres do Underground.

Corja!

Mistura de som agressivo com discurso afiado. As letras batem de frente com questões sociais e políticas, e a banda tem conquistado seu espaço com muita presença de palco.

INRAZA

Metal moderno com vocais femininos potentes. A banda combina peso com arranjos bem trabalhados e uma pegada contemporânea que chama atenção no cenário nacional.

CRAS

Com uma mistura de melodia e agressividade, a banda traz à tona temas introspectivos e sociais, sempre com uma entrega emocional forte e intensa.

Humanal

Filosóficos e existenciais, os sons do Humanal mergulham fundo nas dores e questões humanas, com uma pegada visceral e honesta.

Seja gritando num palco punk ou comandando riffs pesadíssimos, essas mulheres estão mostrando que o underground também é lugar de protagonismo feminino. E o melhor: isso não é só sobre o mês de março — é sobre o ano inteiro.