Tracy G rebate demissão do Dio: "Nunca fui demitido"

Da Redação - Ruído Urbano News
O guitarrista Tracy G resolveu esclarecer sua saída da banda Dio durante uma entrevista ao Chris Akin Presents. Questionado sobre por que não entrou em outra grande banda após deixar o grupo no final dos anos 90, ele foi direto ao ponto: a escolha foi dele. Tracy G afirmou, de acordo com a transcrição do Blabbermouth
"Por minha causa. Foi minha decisão. Porque eu disse, 'Ok, eu estava no Dio. Ronnie James Dio é um ótimo cantor. Não fica muito melhor do que isso. Devo procurar algo, como você acabou de dizer, maior?' Tinha muita coisa que queria dizer sozinho. Estava interessado nesses pequenos estúdios caseiros. Agora posso gravar coisas sozinho. Só queria sentar no meu quarto, gravar o que está na minha cabeça e não ter ninguém me dizendo nada, basicamente. Eu queria fazer o que eu queria fazer, estava meio cansado de ser levado por aí na banda de outra pessoa."
Tracy também negou que tenha sido demitido, embora o contexto diga o contrário.
"Fiz o melhor que pude até que quiseram que eu tocasse com outro guitarrista. Não me expulsaram da banda. Primeiro eles disseram, 'Bem, Tracy, a gravadora quer adicionar um dos nossos antigos guitarristas.' Chamaram Craig Goldy e o baixista Jimmy Bain de volta também. Eles queriam vender mais ingressos porque a vida é sobre dinheiro. O mundo é sobre dinheiro. O negócio é sobre dinheiro. Quer dizer, é por isso que estamos aqui, certo? Bem, não, mas é assim que o mundo vê, certo? Então, já tinha tocado guitarra solo, feito dois ou três álbuns com Ronnie, e agora eles queriam que eu ficasse no fundo e deixasse alguém mais conhecido, como Craig Goldy, tocar os solos. E eu nem sou fã dele. Ele provavelmente não é fã meu também. Então, se for só para ser uma estrela do rock e continuar ganhando algum dinheiro, eu tenho que ficar no Dio? Não. Não. Não. O que é importante para mim é dizer o que eu quero dizer na guitarra. É isso que eu faço."
Tracy G esteve presente nos álbuns Strange Highways (1993) e Angry Machines (1996), além dos registros ao vivo Inferno: The Last in Live (1998) e Live in London, Hammersmith Apollo 1993 (2014). Seu estilo mais pesado e sujo, com influências industriais, dividiu opiniões entre os fãs, e o próprio Dio admitiu em entrevistas que a recepção do público pesou na decisão de substituí-lo.
Fonte: whiplash.net