Zak Starkey se pronuncia após saída do The Who: “Vinte e nove anos em qualquer trabalho é uma bela jornada”

Da Redação - Ruído Urbano News
Depois de quase três décadas segurando as baquetas do The Who, Zak Starkey foi desligado da lendária banda britânica. A decisão, segundo veículos internacionais, foi tomada de forma "coletiva" por Roger Daltrey e Pete Townshend — mas ficou claro que Zak não teve muita margem pra opinar.
A bomba estourou dias depois de uma apresentação no Royal Albert Hall, que levantou dúvidas sobre seu desempenho. A ocasião, que deveria ser beneficente e celebratória, acabou virando o possível gatilho para sua saída.
Agora, o filho de Ringo Starr que também é afilhado do eterno Keith Moon, resolveu abrir o jogo em entrevista à Rolling Stone. E não poupou franqueza.
"Estou muito orgulhoso dos meus quase trinta anos com o The Who. Calçar os sapatos do meu padrinho, o 'tio Keith [Moon]', foi a maior honra da minha vida, e continuo sendo o maior fã deles. Eles foram como uma família para mim. Em janeiro, sofri uma emergência médica séria com coágulos de sangue na panturrilha direita, a do bumbo. Isso agora está completamente curado e não afeta minha forma de tocar ou correr."
Sobre a performance que dividiu opiniões, ele comentou:
"Depois de tocar essas músicas com a banda por tantas décadas, fiquei surpreso e entristecido que alguém tenha tido algum problema com minha performance naquela noite — mas o que se pode fazer? Pretendo tirar um tempo muito necessário com minha família e focar no lançamento de Domino Bones, do Mantra of the Cosmos com Noel Gallagher, em maio, além de terminar minha autobiografia, escrita inteiramente por mim. Vinte e nove anos em qualquer trabalho é uma bela jornada, e desejo o melhor para eles."
Nas redes, fãs especulam que o comentário de Daltrey durante o show — quando reclamou estar ouvindo apenas "boom boom boom" da bateria — tenha sido um recado indireto. Mas também existe a possibilidade de que fosse só um problema técnico no retorno de palco.
De qualquer forma, o ciclo de Zak com o The Who se encerra deixando um legado de quase três décadas. E com ele, a certeza de que o show, de alguma forma, vai continuar.